terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

[Resenha] O Pistoleiro



Este livro é o primeiro dos sete volumes de série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. O Pistoleiro apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam "seguiu adiante". Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver. O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o Homem de Preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá- lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet - ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977. Mas o pistoleiro não conseguirá chegar sozinho ao fim da jornada que lhe foi predestinada. Na verdade, sua aventura se estenderá para outros mundos muito além do Mundo Médio, levando-o a realidades que ele jamais sonhara existir.

Quando se fala de Stephen King, muitos pensam logo em uma coisa: qualidade. Eu não posso dizer a mesma coisa, já que nunca tinha lido Stephen King, e este foi meu primeiro contato com a escrita do autor. Bom, apesar do livro não ser um dos melhores livros que li (nem chegou perto), King escreve muito bem. Na verdade, gostei dele desde o comecinho, com aquele prefácio que ele conta sobre sua juventude e vontade de ser escritor. Dá pra notar que ele tem talento, e que ele sabe disso e não esconde. Ele passa um ar de auto-confiança, um ar de superioridade até, e mesmo que eu não goste desse tipo de pessoa que se acha melhor que outras (não tô dizendo que Stephen King é assim, só que me pareceu isso), quando eu terminei de ler aquilo, só conseguia pensar "porra, eu queria ser como esse cara". Me deu mais vontade de ler o livro depois.

E quase não leio. Não por ser mal escrito ou de história ruim, mas porque é cansativo e confuso a maior parte dele. Acho que até agora eu não entendi muita coisa dele, e espero que os outros livros não sejam assim. Porque eu vou lê-los, sem dúvida. Mesmo demorando pra pegar no tranco, O Pistoleiro me deixou intrigado para o que está por vir para Roland. E, olha, gostei de todos os personagens. Todos. Não vou descrever cada um, mas adorei todos eles.

Achei que o livro tem várias partes fortes, e eu adorei isso. Eu sei, adoro uma carnificina. O lugar onde se passa a história é curioso, EMBORA eu não entendi muito bem onde realmente eles estão. Uma hora comecei a pensar que estava todo mundo morto e ali era o inferno. E acho que isso não faz sentido nenhum. Mas eu sempre penso coisas sem sentido, então deixa pra lá.

Fiquei chateado por Alice e Jake, gostei bastante dos dois, mas estou na expectativa para as próximas pessoas que Roland encontrará em seu caminho. E creio que isso vai ser respondido no próximo volume, só pelo título. Não sei quando vou ler A Escolha dos Três, já que me entupi de coisas pra ler outra vez, mas tenho boas expectativas sobre ele. Só não quero que seja confuso e cansativo quanto esse. Afinal, é Stephen King. E isso é sinônimo de qualidade, certo? Espero que sim.

by:l

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