sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Parceiro : Marcelo Hipólito

O blogger acabou de firmar uma parceira com o autor Marcelo Hipólito.
Um pouco sobre ele:



Marcelo Hipólito é um escritor brasileiro, nascido em São Paulo . É autor dos romances : Lúcifer: o primeiro anjo (2006) e Osíris : Deus do Egito (2009).
Hipólito participa das antologias Fiat Voluntas Tua (2009) e Metamorfose : A Fúria dos Lobisomens (2009) e além disso é autor do e-book Dulhan : O Cavaleiro sem Cabeça (2013) e coautor de diversos contos publicados publicados em língua inglesa. , nos Estados Unidos , Reino Unido e Espanha , dentre quais  se destaca Eternal Grief , indicado para o melhor conto de horror nos Estados Unidos  , em 2003 .
Marcelo é também diretor de três filmes  de curta-metragem de ficção , roteirista de cinema e produtor de teatro.


O primeiro livro do Marcelo que vou resenhar é "O Mago de Camelot"


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Resenha: A Vivência de Clarisse (Isabella Danesi)




Quando o livro chegou eu me apaixonei primeiramente pela capa, ela é uma das minhas capas de livros preferidas.

Quando eu comecei a ler de primeira me identifiquei um pouco com a Clarisse e garanto que outras pessoas também vão se identificar. O jeito que a Isabella Danesi (autora do livro) escreve é de um jeito leve que faz com que a cada capítulo a pessoa queira mais.

Eu já gostava da Inglaterra até conhecer melhor Londres. Quando Clarisse vai para a Londres e começa a descrever os lugares ela vai , você fica  cadê vez mais admirado , toda vez que ela citava um lugar eu ia procurar se eles realmente existiam  e depois ficava maravilhado com as belas construções de Londres.

O livro é narrado em primeira pessoa , pela a Clarisse . As vezes eu sentiu um pouco de repulsa pois ela era muito indecisa . Afinal , é pela visão dela a não pela minha.

Quando Clarisse vai para Londres , fica hospedada na casa de Giovana ( uma garota também fez intercambio só que ela ficava no Brasil na casa de Clarisse ) e chegando descobre que o pai de Gio trabalha com uma banda que ela gosta muito , os garotos do The Flight 08.

Clarisse descobre que tudo que ela pensava dos integrantes era mentira principalmente sobre Mark, o vocalista da banda. Ela conhece Danny que de primeira ela se apaixona e começa a ter uma paixão e com ao passar do tempo ela começa a entender quem é a sua verdadeira alma gêmea. 

Eu realmente recomendo esse livro para quem gosta de romance . Então se você ver o livro “A Vivência de Clarisse” em algum lugar não pense duas vezes e compre pois você não vai ser arrepender. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Resenha : O Teorema Katherine


Eu não tinha certeza se gostaria desse livro. Mas depois de um tempo, resolvi pegá-lo pra ler, e John Green não me decepcionou. Apesar de muita matemática, o livro tem aquele quê de comédia e também de romance. Tem você torcendo pro Colin se dar bem, torcendo para que a K-19 (a mais recente Katherine do nosso garotão) suma e sofra, e por aí vai.

Mas falando um pouquinho do livro pra quem não conhece, Colin Singleton é um garoto prodígio. Desde pequeno, era incentivado pelos pais (principalmente o pai) a estudar, estudar e estudar, aprender tudo que podia e mais um pouco, na esperança de um dia fazer algo notável pela humanidade (e quem sabe ganhar um Nobel). Mas Colin sabe que seu tempo está acabando, e está meio desesperado para ter seu "momento Eureka".


Depois da formatura no ensino médio (e de levar seu décimo nono fora de uma garota chamada Katherine), seu melhor amigo, Hassan, um muçulmano acima do peso que está fugindo de se matricular na faculdade, o obriga a sair de casa e superar a fossa. Como? Os dois vão entrar no carro de Colin (carinhosamente apelidado de Rabecão de Satã) e cair na estrada.


Nessa viagem louca e sem nenhuma premeditação, eles acabam chegando numa cidadezinha pequena chamada Gutshot, no Tennessee. Lá eles conhecem Lindsey e sua mãe Hollis, que reconhece Colin de um programa de televisão que ele participou e os intima a ficar.


Eles acabam ficando, e durante essa visita não planejada, Colin começa a criar seu Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, baseado em sua vida amorosa. Ele tem certeza que pode criar uma fórmula matemática que poderá prever quanto tempo um relacionamento vai durar e quem vai terminar com quem.


Não vou falar muito mais do livro, mas é interessante ver como, aos poucos, Colin vai aceitando a ajuda principalmente de Lindsey para terminar seu Teorema. E mais importante, vai aprendendo a curtir a vida e se divertir de outras formas, que ele antes não conhecia. Ao mesmo tempo, ele começa a se importar com outras pessoas (nenhuma chamada Katherine).


No final, eu gostei muito do livro. Fiquei apaixonada pelo Colin e pelo jeito que ele luta para ser "alguém", ser "reconhecido, do jeito que ele acha que deveria (ou que seus pais gostariam). É legal ver seu amadurecimento e sua vontade de tentar e fazer outras coisas. Gostei bastante, e recomendo!


by:k

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Conto : A Mulher do Vélorio






Esse é um conto bastante contado em faculdades por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de terror. Reza a lenda que uma garota que era uma estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros . Primeiro , ela estudou teorias sobre este comportamento . Mas depois a estudante resolveu partir para a prática , visitando , discretamente , velórios e enterros de estranhos . O primeiro velório foi de um senhor de idade , que tinha sido um professor famoso . Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos . Porém , uma pessoa em especial , chamou a atenção da estudante : era uma idosa de cabelos brancos , vestida de preto , com uma mantilha negra e antiga na cabeça . A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher , teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e estava flutuando . Porém , depois a estudante olhou , novamente , para esta esquisita figura , viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica . O segundo velório , visitado pela estudante , foi de uma criança de classe baixa , num bairro muito popular . Esta estudante estava observando o comportamento das pessoas , quando viu , novamente , a estranha senhora do primeiro velório . Então , a acadêmica resolveu olhar para a mulher com mais cuidado . Porém , a velhinha olhou em sua direção e a estudante teve a impressão de ter visto duas estrelas no lugar dos globos oculares desta mulher . Então , a moça pensou que isto poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça . O terceiro velório , que graduanda visitou , foi o velório de um empresário milionário , amigo de sua família . Por ser um velório de gente importante , só entrava quem fosse conhecido . A estudante entrou , mas dentro do local , ela teve uma surpresa : a idosa esquisita estava lá também . Assim a estudante também resolveu ir ao enterro deste homem rico e aquela estranha senhora foi junto . Após o enterro , a estudante decidiu seguir aquela idosa esquisita , que ficou algum tempo andando pelo cemitério , até que parou num túmulo marrom . Então , a estudante notou que a mulher da foto do túmulo era aquela mesma velhinha estranha , e , sem querer , soltou uma exclamação : – Ave ! Assim , a idosa olhou para trás e disse : - Ave , minha filha ! Desta maneira , a estudante falou : - Como é possível ? ! A foto da mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora ! Deste jeito , a velha explicou : - Bem , isto faz sentido , porque esta mulher que está aí enterrada , neste túmulo marrom , sou eu … Então , a estudante disse : – Isto não é possível … Só pode ser uma brincadeira , ou , uma alucinação minha … E por que a senhora visita tantos velórios e enterros ?! Qual é a explicação de tudo isto ?Assim , calmamente , a velhinha falou :

- Eu nasci há algum tempo atrás … A minha vida foi indolente e sem graça… Fui filha única , não me casei , não tive filhos e não trabalhei … Eu apenas ficava vegetando em casa … Sem fazer nada por preguiça … Quando meus pais morreram , eu vivi tranquilamente , com a pensão que eles deixaram para mim . Mas , quando eu morri , a primeira coisa que eu vi , foi o filme da minha vida inteira : um tremendo vazio … Em primeiro lugar , um anjo tentou me levar para o céu , mas eles não me aceitaram lá , porque eu não tinha feito nada de útil para a humanidade … Depois , o mesmo anjo tentou me levar para o inferno , mas o diabo não me aceitou porque eu não era má suficiente … Após isto , o anjo me levou para o purgatório , mas o guardião de lá , não me aceitou , alegando que eu não tinha feito nenhum pecado para purgar . Então , apareceu o chefe deste anjo , que falou que o melhor a fazer era dar uma missão útil para mim , como colaboradora da morte .

Assim , a estudante indagou : - E o que uma colaboradora da morte , faz ?

Desta maneira , a velha respondeu :

- Uma colaboradora da morte tem uma missão parecida com a deste anjo : quando alguém morre , ela coloca o filme da vida , desta pessoa falecida , para ela ver e guia a sua alma até muitos lugares como : o céu , o purgatório e o inferno .

Após escutar tudo isto , a estudante desmaiou . No hospital ela contou a história para os enfermeiros, disse que estava vendo o filme da sua vida diante dos seus olhos e em seguida, faleceu

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Parceira : Isabella Danesi



   Isabella Danesi, nasceu em 6 de julho de 1992, em São Paulo. Estudou em escola Waldorf e hoje ela faz Farmácia.
Escreveu esse romance quando ela tinha 16 anos, depois de um intercâmbio na Inglaterra, quando ela enfrentou os desafios de estar num lugar distante e diferente, e que a levaram a refletir sobre muitas questões que surgem nessa fase da adolescência.
   A vivência de Clarisse retrata o mundo adolescente, suas transformações, alegrias e dificuldades, e escrevi, principalmente, para vocês, que acreditam que sonhos podem acontecer!

Eu gostei muito da capa do livro uma das mais lindas que eu já vi , em breve uma resenha sobre o livro "A Vivência de Clarisse" , fiquem atentos com as postagens da blogger.

 

Sinopse da Vivência de Clarisse:
     Era para ser um simples intercâmbio na Inglaterra, se não fosse o fato de Clarisse ficar hospedada na casa de sua amiga Gio, uma garota que namora nada mais, nada menos do que um dos integrantes da banda Flight 08 , de quem é fã, assim como também outras garotas também.
     Igual a um sonho maravilhoso, a brasileira conhece e acaba se envolvendo com Mark, um dos vocalistas da banda. Porém, como saber se realmente essa ficada é para valer ou não? Como é difícil o amor nessa fase da vida! Ainda mais quando o famoso vocalista é cobiçado pela maioria das meninas, que rejeitam e até invejam a estrangeira que, aparentemente, conquistou o coração... do líder do Flight 08.
     Mais do que uma viagem até outro continente e outra cultura, A vivência de Clarisse é uma jornada para dentro de si mesmo, em que os conflitos da personagem são postos à tona, de forma profunda, sensível e cativante.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Conto : Criaturas das Sombras



Na minha infância eu acreditava em monstros. Achava que mãos iam brotar de baixo da cama. As sombras se mexiam. Eu ouvia passos nos corredores. O cair da noite me aterrorizava. Meus pais, tolos, diziam que não havia nada. Eram besteiras da minha imaginação. Monstros não existem, eles diziam e esse era meu mantra inútil, pra aplacar o pânico.
Não sei se todas as crianças tiveram uma infância assim, assustadora. Quando crescemos os barulhos somem, as sombras viram apenas sombras e ninguém espreita na escuridão. É isso o que acontece com todos, ou deveria ser. Eu quero muito saber porque não foi assim comigo.
Meus pais, tão zelosos e compreensíveis me colocaram nesse lugar. Uma casa de repouso, ou manicômio, se preferir. Dizem que tenho esquizofrenia, que sou perigoso e vejo coisas que não existem.
Eles são os loucos. E uns malditos sortudos. Aqui as sombras são mais densas, e os gemidos dos mortos se misturam com o dos vivos. Os daqui médicos são ainda mais tenebrosos. Espetam e cortam a vontade. Abusam de algumas loucas e pensam que ninguém está vendo.
Um deles, o mais magro era o pior. Matou algumas pessoas aqui como se fossem animais no abate. Abusou de tantas mulheres que perdi a conta. Me cortou muito.
Eu disse que ele “era” o pior porque agora ele está morto. Ele errou em achar que eu estava dopado e em deixar um bisturi perto do meu alcance. A mesma faca que me fez sangrar incontáveis vezes abriu um buraco no pescoço dele e assim dei fim pra existência miserável desse verme. Seu sangue ofereci pras criaturas da sombra que observaram tudo sem interferir. Depois disso incendiei o manicômio. Do pó ao pó. Pena eu não ter conseguido fugir.
O curioso disso tudo é que eu posso tanto ser uma criança tendo um pesadelo longo e sombrio, quanto posso ser um louco metido em uma camisa de força em algum manicômio, ou posso ter mesmo morrido e agora sou um deles, vivendo nas sombras.
Ao menos posso observar meus pais dormindo tranquilos. Pena meu irmão menor estar entre eles, acordado, olhando nos meus olhos e chorando.


by:bb

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Resenha : A Ilha de Kansnubra e o portal perdido (Andrews Ulisses)



Garley é um garoto comum que sobre bullying na escola, enquanto ele esta fugindo dos valentões encontrou um cordão que o pingente era medalhão de ouro maciço. Quando ele chega a casa ele o coloca em seu pescoço:
''Repentinamente, Garley foi envolvido por uma névoa branca. Sentiu seu corpo ficando muito leve e, logo em seguida, rodopiou na escuridão.
Em uma fração de segundo, caiu suavemente em uma grama verde e macia e a luz ofuscante do sol incidiu violentamente em seus olhos. Sentiu uma pequena vertigem, e, levantando-se, aturdido, contemplou uma maravilhosa paisagem: estava em uma praça. ''
Depois que ele ver que não esta em nenhum lugar que ele conhece e percebe o jeito de tudo era diferente do que ele já era acostumado. Garley viu que realmente não conhecia aquele lugar. Garley vai atrás de perguntas até encontrar Aldrich.
Aldrich conta para ele que ele esta em uma ilha chamada Kansnubra no começo ele ficou confuso pois nunca ouviu falar dessa ilha . Aldrich disse que onde que a ilha onde ele estava se localiza no Triangulo das Bermudas.
Ele não pode sair de ilha a não ser por um portal, pois os cordões só levam para a ilha. O portal esta em uma floresta muito perigosa onde se encontram vários monstros e plantas carnívoras . Garley decide ir atrás do portal.
Com a ajuda de Aldrich, Alix,Jorge,Johnny,Laura e Alastor(um dragão) eles vão para a floresta atrás do portal entrando em varias aventuras e descobrindo o que o mago Zellezeres esta tramando.

Observações:
Uma narrativa em terceira pessoa, feita de forma simples e bem dinâmica, fazendo com que a história ocorra rapidamente de uma forma legal.
Os personagens são bons, apesar de não serem tão aprofundados.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Nova Parceria : Andrews Ulisses


O blogger Leitores Surreais firmou uma parceria com o escritor Andrews Ulisses.Nasceu em 1995 em Sorocaba , e atualmente reside na cidade de Votorantim - São Paulo.
Desde pequeno ele desenvolveu o gosto por livros de ficção.Quando tinha dez anos começou a criar historias em quadrinhos e os dezesseis anos tomou uma de suas melhores escolhas , ser escritor.
Seu livro de estreia é "A Ilha de Kansnubra e o portal perdido".O livro conta sobre um garoto chamado Garley que encontra um medalhão que leva para misteriosa ilha de Kansnubra.O livro é muito bom para quem gosta de livros de fantasia e ficção.
Resenha : http://leitoressurreais.blogspot.com.br/2014/01/resenha-ilha-de-kansnubra-e-o-portal.html



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Resenha : Quem é Você, Alasca?



"Quem é você, Alasca?" é narrado por Miles, um garoto introspectivo que tem como hobbie ler biografias e colecionar últimas palavras. O garoto decide ir para um colégio interno, o Culver Creek, em busca do "Grande Talvez" que dará sentido à sua vida. Lá ele conhece Chip - apelidado como Coronel - , Takumi, Lara e Alasca Young, a garota sensual e misteriosa que ele se interessa à primeira vista. 
O livro tem a mesma narrativa descontraída e reflexiva de "A Culpa é das Estrelas". A história, porém, me parece ficar um pouco mascarada. De início achei que fosse mais um livro comum sobre adolescentes problemáticos, cigarros e amor platônico. Até de Alasca só comecei a gostar depois de algumas páginas. Mas o livro surpreende depois da metade. John Green nos surpreende mostrando que a trama é muito mais complexa que isso. Tudo deixa de ser sobre uma garota misteriosa comprometida e um amor platônico, o livro se mostra uma grande reflexão sobre perdas, culpa e tragédias.
O título "Quem é você, Alasca?" se torna muito apropriado quando, junto com Miles, o leitor tenta desvendar quem realmente é aquela garota por trás das respostas vagas, da mudança de humor e da bebedeira. Gosto de como os personagens podem ser egoístas, de como no fundo podemos captar como Alasca grita por atenção em seus pequenos gestos.
O livro é uma junção de momentos divertidos, como os trotes da escola, surpresas, reflexões e uma cadeia de momentos comuns da adolescência de Miles - como sua namorada por um dia chamada Lara, seu primeiro amigo, primeira paixão - e até primeiro oral. E é claro, o livro todo é uma busca por entender quem realmente é Alasca e o que motiva suas atitudes. É um daqueles livros que vai muito além da superfície, que nos deixa querendo ter uma visão mais ampla da história, deixa um certo gostinho por mais no fim, mas sem que o leitor se sinta insatisfeito com o desfecho.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Resenha: Deusa do Mar





Deusa do Mar, o primeiro livro da série Goddess, fala sobre Christine, sargento da Força Aérea dos EUA. Chris acha que sua vida está um pouco sem graça e, depois de duas taças de champanhe e uma ligação decepcionante de seus pais, ela acaba realizando um ritual para a deusa da Terra, Gaia, pedindo um pouco de magia em sua vida. O que ela não sabe é que acabou conseguindo o que queria. Já sentindo a magia dentro de si, ela vai em uma viagem para o Oriente Médio, onde serviria; mas durante a viagem o avião cai e ela vê-se afogando nas profundezas azuis do oceano, onde encontra uma sereia, com quem troca de corpo. 
Na verdade, o corpo de Chris não morreu, e esse encontro com a sereia Ondina foi meramente programado por Gaia. Mas Chris, com a troca de corpo, viaja no tempo, para a Europa da Idade Média. O que Chris não poderia imaginar é que Ondina era frequentemente incomodada por seu irmão Sarpedon, um tritão tarado, príncipe dos mares e também filho de Lir - Ondina é filha de Gaia e Lir - que a assediava constantemente. Tendo que fugir de Sarpedon, Chris encontra ajuda com Gaia, que a oferece a busca por um amor verdadeiro na terra, assim ela poderia fugir de Sarpedon; a proposta de Gaia era que Chris assumiria a forma humana e a cada três dias teria que retornar à água, para que Lir não desconfiasse de sua "estadia" na terra. A partir daí, a estória continua num mesmo ritmo, mas o que surpreende Chris é se ver apaixonada por Dylan, um doce tritão. Eles se encontram a cada três dias, e Chris somente anseia pelo momento em que poderá ficar com ele eternamente.
Vários acontecimentos mostram que Sarpedon não desistiu de sua busca por Ondina/Chris, e Chris passa a ser acusada pelo povo que a hospeda de princesa viking e passam a vigiá-la. Chris sempre conta com a ajuda de Gaia, e os acontecimentos finais são surpreendentes. Chris teve que lidar com a desconfiança do povo medieval, com a obsessão de Sarpedon, com o amor (meio) impossível com Dylan, e depois com todos os acontecimentos que a obrigaram a fazer uma escolha.
O que aconteceu para que o povo desconfiasse de Chris, porque o amor de Dylan e Chris era impossível e porque Sarpedon a desejava tanto? E, principalmente, qual foi a escolha de Chris? Isso só lendo o livro.
O livro me encantou desde o início e, apesar dos comentários contra, eu gostei muitíssimo da história. Apesar de o contexto ser meio doido e difícil de imaginar, vale a pena a leitura. O final me assustou, e ri em alguns trechos do livro. Houve alguns erros de concordância e digitação, mas nada alarmante. Realmente exótico.

RESENHA : As Vantagens de Ser Invisivél

Charlie é um garoto de 15 anos que tem problemas comportamentais desde que sua tia Helen morreu em um acidente de carro. Ele tem uma típica família americana, pai, mãe uma irmã mais velha e um irmão na faculdade que joga futebol americano. Charlie também não tem amigos, o único que tinha, se suicidou no ano anterior. Sozinho, Charlie vai enfrentar o primeiro dia como calouro no que seria aqui o primeiro ano do ensino médio.
Além de não conhecer ninguém, Charlie é tímido e introvertido e costuma passar seus intervalos sempre sozinho com um livro que é indicado pelo seu professor de literatura, que observa em Charlie uma grande capacidade e o incentiva a ler mais, a estudar mais e a participar.
O sonho de Charlie é ser escritor e se sentindo solitário, Charlie começa a escrever cartas a uma pessoa anônima contando seus dias,em anonimato, os nomes são trocados e o leitor não sabe quem ele é, apenas recebe as cartas. 
Um dia tentando se integrar, Charlie vai assistir um jogo de futebol de sua escola e encontra Patrick, um veterano que está em sua aula de trabalhos manuais e lá conhece Sam, a meia irmã de Patrick. A partir daí, os três formam uma amizade e Charlie vai passando por todas as primeiras experiências da adolescência, o primeiro beijo, o primeiro porre, a primeira festa... e tudo vai sendo relatado por cartas ao leitor anônimo a quem Charlie vai contando seu cotidiano.
No final do livro, os motivos de Charlie ter esse desvio comportamental são descobertos e todas as experiências pelas quais ele passa o transformam em uma outra pessoa.
A estrutura do livro é feita pelas cartas que Charlie escreve onde ele sempre mostra seus sentimentos relativos as experiências que vai tendo, o que torna o livro genial e de fácil leitura.
No início do texto eu achei que Charlie era muito infantil para os seus 15 anos, mas ao longo dele, fui percebendo que essa "infantilidade" é só uma amostra desse desvio.
Os livros que são dados ao Charlie para leitura por seu professor e que o ajudam a formar uma nova personalidade são excelentes, assim como as músicas e os filmes citados no livro.
Eu gostei de Charlie, de sua inocência e do modo como ele vai observado e contando a sua história mas acabei gostando mais de alguns dos personagens coadjuvantes como Patrick,que me chamaram mais atenção do que o próprio Charlie.
Pautado nos dramas adolescentes,na amizade e nas primeiras experiências, o livro me deixou nostálgica, lembrando de quando eu era caloura no primeiro ano, que eu não conhecia ninguém porque troquei de colégio, e senti saudades das minhas primeiras experiências.
Recheado de frases impactantes e que nos fazem pensar, As vantagens de ser invisível no geral, é um bom livro, não que seja extremamente emocionante ou o melhor que tenha lido, mas com certeza vale a leitura.
A mensagem do livro é participe, reaja e não seja um mero observador.

Sobre o filme, eu achei ótimo, muito parecido com o livro, acho que ele define melhor a personalidade do Charlie, além do elenco jovem está trabalhando muito bem, com destaque para Ezra Miller, como Patrick.

Foi um dos filmes que gostei mais do que o livro.

"Eu sei que tudo isso serão apenas histórias algum dia. E nossas fotos se tornarão velhas fotografias. E todos nós nos tornaremos mãe ou pai de alguém. Mas agora, exatamente agora, esses momentos não são histórias. Está acontecendo. Eu posso ver. E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos."


RESENHA : O Lado Bom da Vida





Esse com certeza foi o único livro que li após assistir o filme e mesmo assim conseguiu me surpreender. Achei ele um pouco distante do filme, mas isso só ajudou. Como na maioria das vezes o livro sempre acaba sendo melhor que o filme, com O lado bom da vida, não foi diferente. 

Conta a história de Pat Peoples, um homem mentalmente perturbado,que passou muito tempo em um hospital psiquiátrico após perder a esposa(que se tornou a coisa mais importante em sua vida). Ele Começa uma ''competição'' consigo mesmo pra te-la de volta. Isso inclui: perder peso, ler livros literatos, ser menos violento, se tornar um bom homem, controlar a ansiedade e outras coisas. Ele acredita mesmo está em uma corrida onde a linha de chegada é a sua amada Nikki. Quando conhece a Tiffany, que também é uma mulher mentalmente perturbada e viúva, e começam a ter uma relação um tanto bizarra. Tiffany se torna sua melhor amiga, o ajudando sem que ele perceba. Pat, também vive uma relação conturbada com seu pai viciado em futebol americano, e que muda de humor a cada vitória ou derrota do seu amado time, os Eagles.


Pat não faz a miníma ideia de quanto tempo passou no hospital psiquiátrico que ele chama de ''lugar ruim''. Nem se lembra dos fatos importantes que o fizeram ir parar lá. A única coisa que ele deseja é ter um final feliz do seu ''filme'', se reencontrando com Nikki, e recuperando a vida de casados. 


Simples e encantador. É o jeito de Pat Peoples enxergar a vida, e a sua forma de encarar a realidade nada promissora. 


Me fez ver o quanto é importante ter esperança nas pessoas, e como é importante encararmos a realidade aceitando o que temos de melhor no momento. E que por mais que a vida pareca lhe oferecer um final nada agradável, você tem o poder de mudar essa situação.

sábado, 11 de janeiro de 2014

RESENHA : Extraordinário

Sabe aquele livro em que já nos primeiros capítulo fazem com que a a gente pare e fale em pensamentos: "Que livro fantástico."? Pois, é exatamente o que ocorre neste lindo livro. 

Augusto Pullman, ou simplesmente Auggie é um garoto de dez anos, que assim como outros de mesma idade, gosta de videogames e tem uma grande paixão pela série de TV Star Wars, o que poderia torná-lo um garoto normal. No entanto, a vida não foi justa com o Auggie, e, infelizmente, ele nasceu com uma grave deformidade em seu rosto caudada por um gene raro, fazendo-o assim, ter que passar por diversas cirurgias corretoras, ou seja, a segunda casa do Auggie tornou-se o hospital, seja passando por tratamentos ou cirurgias. Desde então, ele nunca havia frequentado uma escola normal, até que chega esse dia...


Este romance é narrado em primeira pessoa por Auggie e alguns de seus amigos e familiares, tornando a leitura cativantes, onde temos o conhecimento das dificuldades em que ele têm que passar para ser aceito e os julgamentos que vem em grande parte dos seus colegas. 


De forma dócil, J. R. Palacio consegue transmitir uma mensagem anti-bullying, através de um garotinho que tinha todos os ingredientes necessários para cozinhar uma sopa de tristeza e solidão, porém, ele escolheu mostrar que apesar das dificuldades e do preconceito - algo que há em todas as classes sociais, sem esquecer que, por mais que pareçam seres angelicais, algumas crianças também não fogem dessa realidade - é possível lutar e superar estes empecilhos em nome de algo maior: A nossa felicidade.

Ao meu ver, o Auggie nunca será normal, pois, assim como o título, ele é Extraordinário.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

RESENHA : Fallen





"Você é meu amor, Lucinda. Para mim, só existe você." - Daniel
Lucinda Price - Luce - é mandada para um internato depois de um incidente envolvendo ela e seu ex namorado que acaba com a vida do menino de forma muito misteriosa. O internato se chama Sword & Cross e é lá que ela conhece e se apaixona pelo lindo e misterioso Daniel Grigori, acontece que Daniel não corresponde essa paixão por Luce, ele é até bem grosseiro em um primeiro momento. 

No decorrer da história Luce faz amigos no internato, Penn é uma delas e as duas passam a investigar sobre a família e o passado de Daniel, a partir daí é que descobertas e coisas estranhas passam a acontecer.


Luce não tem nada de carisma, achei uma garota chata, sem graça, faltou algo nela. E Daniel também não é dos melhores, mas pelo menos ele consegue conquistar o leitor em determinada parte da história, no final acabei gostando bastante dele. 


Fiquei muito tempo desejando Fallen, apesar de ler muitas críticas negativas (li muitas positivas também) eu tinha muita vontade de ler mas achei a leitura desse livro muito arrastada, eu demorei bastante para terminar as 406 páginas, Lauren Kate confunde e dá muitos detalhes de tudo o que muitas vezes é desnecessário. Não sei porque ela enrola tanto para contar uma história, sinto por Fallen a mesma coisa que senti quando li Teardtrop, muita "encheção de linguiça" para o meu gosto. O que eu sinto é que a história é muito boa, o enredo realmente te dá uma certa água na boca, mas a autora consegue cansar demais o leitor. 

Porém, continuarei com os outros três livros, a história realmente me interessa, e quero ir até o fim!!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

RESENHA: Nascida à Meia-Noite



A história é sobre Kylie Galen, uma garota com os pais se divorciando, a avó morta e que pode ver fantasmas. Na verdade, é um só, mas todos no livro dizem mais de um, então vou colocar nesses termos. Depois de ir para uma festa, e ser encontrada pela polícia no meio de jovens bêbados e drogados com um copo de bebida intacto na mão, ela é levada para a delegacia.

Depois desse incidente, sua mãe - a quem Kylie apelida de Rainha do Gelo - a manda para um acampamento de verão (só eu lembrei do Acampamento Meio-Sangue?) para jovens problemáticos. Já quando entra no ônibus que a levará para o Acampamento Shadow Falls, - o nome do bendito - Kylie percebe que está me tida em uma grande confusão. Seus colegas de "excursão" tem tatuagens à beça, piercings e cabelos pra lá de coloridos. Alguns, no começo, tentam se aproximar dela, mas Kylie está praticamente assustada com a tamanha diferença entre eles e ela, então se mantém distante.


Quando chega no acampamento, todos olham estranho para ela. Não olham do tipo "um olhar rápido", mas sim encaram abertamente, como se ela fosse uma aberração. E quando os novatos, assim como Kylie, são levados para o escritório da líder, Holiday, vem o maior choque de todos. Eles não são só humanos. São sobrenaturais.


E, para alguém que é perfeitamente normal, apesar de ver um fantasma, Kylie não aceita isso. Pois, além de não conseguir se encaixar em nenhum dos tipos de sobrenatural, ela não pode ler os padrões das mente dos outros, como todo sobrenatural é capaz de fazer. E ninguém consegue ler o dela.


No total, Nascida à Meia-Noite, é um livro YA bem clichê - sobrenaturais, triângulo amoroso, relação difícil com os pais... Mas não é ruim, não! Eu pensava em algo diferente do que encontrei, mas não é decepcionante. Ele é mais leve, não chick-lit, mas também não é assustador. Embora no início, Kylie ache que seja muuuito assustador.


Bem, Kylie, no começo do livro, se mostra muito medrosinha e agindo como se todos os seus colegas sobrenaturais fossem aberrações. Exceto pelo fato que ela vê fantasmas! Essa foi uma atitude muito infantil dela, mas por sorte não durou muito. Kylie vai evoluindo ao passar do livro, mudando suas opiniões da própria vida e as primeiras impressões do Acampamento.


Logo no início, ela faz amizade com um bruxa, Miranda, e uma vampira, Della. Posso dizer que simpatizei com as duas ao mesmo tempo. Miranda é alegre e engraçada, enquanto Della mantém mais a pose de fria e distante, mas consegue ser muito solidária também. Elas ajudam Kylie a se adaptar, brigam entre si e são melhores amigas.


Lucas e Derek, os pretendentes de Kylie, são quase tão indecifráveis quanto ela. Lucas, um lobisomem, faz o tipo misterioso e não se aproxima muito de Kylie, porém dá muitos indícios de que gosta dela. Derek, um fae, assume sua paixão logo no começo, mas ela não tem certeza se gosta mesmo dele ou se sente atraída pelo fato de ele ser parecido com seu ex-namorado, Trey (que, a propósito, aparece mais vezes neste livro do que eu gostaria).


Em geral, eu gostei bastante. Nascida à Meia-Noite caminha pela trilha das autodescobertas, onde devemos aceitar todas as hipóteses e depois decidir qual é a verdadeira. Também agrada o modo mais diferente dos sobrenaturais aqui - cada um tem um dom diferente, mesmo sendo fada, lobo, bruxa ou morcego. Achei a capa bem legal, misteriosa (mesmo com aquela árvore esquisita ali), e dou os parabéns à editora: em todo o livro, encontrei apenas um erro de gramática. Não é um dos meus favoritos, mas eu adorei do mesmo jeito.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

RESENHA: O Iluminado(Stephen King)



O Iluminado é uma leitura muito peculiar, pra começar;
Desde o começo, a impressão causada é realmente desagradável. Num bom sentido, na verdade (por mais que isso pareça paradoxal). Desagradável porque é assustador. Ao longo da história, Stephen King constrói uma confusa teia de aranha a partir de tão pouca coisa.
Aqui, há três personagens que vão se intercalando, permitindo assim com que se faça um esmiuçamento do ambiente no qual estão inseridos.
Há algumas artimanhas utilizadas pelo autor que desenvolvem essa exploração maior:

O fato de que essa habilidade (a referida “iluminação”), que habilita a pessoa a tantas capacidades inumanas, se encontrar em Danny, uma criança, e não em uma pessoa crescida (ou seja: devidamente amadurecida para entender o que se passa), faz com que se crie uma parede entre o leitor e a história, pois Danny não possui idade o suficiente para explicar o que se passa em sua cabeça. Dick Halloran e Tommy são as devidas pontes.

Há uma inovação na escrita, que é esse “interromper” na metade do parágrafo para mostrar o que o personagem está pensando. Foi uma forma inteligente
(eu acho) 
e diferenciada de explorar psicologicamente as personagens. 

Comecei a ler a história com um pouco de ceticismo, mas King explora a história com tanta audácia e sem o menor pudor, coisa capaz de conquistar qualquer um. Cada peça da história nos é enfiada praticamente goela abaixo, para, no fim, todas se encaixarem (embora com lentidão) inteligentemente.

Recomendadíssimo.

domingo, 5 de janeiro de 2014

RESENHA: Ecos da Morte







Ecos da Morte nos conta a história de Violet, uma garota que desde pequena possui o dom de descobrir corpos de animais e pessoas enterrados, mas não é qualquer corpo, ela só pode encontrar o corpo daqueles que foram assassinados. Como?! Violet tem ‘sensações’, que variam entre cheiros; sons; cores e etc; que ela chama de ecos, ecos da morte, que a guiam até o local onde o corpo está escondido.

Violet só encontrou um corpo humano, de uma garota, quando era pequena no bosque perto de sua casa e desde então foram somente animais, mas após anos uma garota é encontrada morta na cidade e logo depois outra e Violet pode ser a única pessoa capaz de reconhecer e parar o assassino.


Mas como nem tudo são assassinatos e dons sobrenaturais de encontrar pessoas mortas, temos um ROMANCE *of course*. Violet sempre fora amiga de Jay e, além de seus pais e de seus tios, ele é o único que conhece da habilidade especial dela. Eles cresceram juntos e quando as aulas recomeçam e Jay volta de sua viajem de férias Violet sente-se estranha perto dele, ele começa a despertar sensações nela que nunca sentira antes e não é só Violet que enxerga isso, de repente TODAS as meninas do colégio passam a correr atrás de Jay e Violet fica... enciumada. Seria possível que ela estivesse apaixonada pelo melhor amigo?? *Oh Yes.*


A narrativa de Kimberly é encantadora, ela conduz a história de uma maneira que você não consegue parar de ler, eram 3 horas da manhã e eu estava grudada no livro e não queria mais largar. O mistério é envolvente e o romance foi muito fofo, não foi daqueles que o casal resolve ficar junto só lá na ÚLTIMA página, foi mais rápido e foi muito lindo, Jay é tão fofo e engraçado e romântico e confiante que até eu me apaixonei por ele.


A história é um pouco previsível, mas nem por isso deixou de ser excelente, e chegou certo ponto do livro que eu lá 3 horas da manha me perguntando: ‘Mas como isso? Esse livro tem mais 100 páginas e tudo está tão perfeito assim, OMG o que será que vai acontecer? Quem é o assassino?’, quem leu vai me entender, eu fiquei com esta sensação porque parecia que estava resolvido, mas não estava e novamente eu descobri antes da Violet o mistério e MESMO assim eu adorei o livro.


Não tem um gancho para um segundo livro no final, mas eu sei que é uma série, acredito que os outros livros terão algum ponto de ligação e que este foi mais uma introdução a Violet e seu dom, e eu não vejo a hora de ler o segundo volume, que já foi lançado pela editora Intrínseca e se chama ‘Desejos dos Mortos’. 


Super recomendo, eu adorei o livro, é um mistério envolvente embora previsível, uma ótima leitura para quem gosta de livros com serial killer, uma dose de suspense e um romance adolescente super fofo
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sábado, 4 de janeiro de 2014

RESENHA: A Estrada da Noite





Livro de estréia de um promissor escritor, Joe Hill, que pelo nome ninguém desconfiaria, mas que é filho de Stephen King, que deve ter o inspirado a escrever livros de mistério tão bem quanto o pai. Seu primeiro livro não deve nada aos clássicos do pai e ainda coloca um sutil toque pessoal distinguindo-se de seu progenitor. 

A idéia inicial do livro é ótima. Jude foi membro de uma grande banda de rock pesado e hoje, com 53 anos costuma fazer shows esporádicos relembrando velhos sucessos, mas agora curte mais sua aposentadoria sendo que tem muito dinheiro. Acho que o autor se inspirou muito no Ozzy e no Black Sabbath pra criar a banda fictícia do livro. Jude gosta muito de ocultismo e vê uma oferta inusitada num site de compras: A venda de um fantasma. Diz num anúncio que o fantasma está ligado à Terra por causa de um casaco que usava quando vivo e o fantasma seguirá o casaco para onde for. Então Jude o compra por mil dólares. Acontece que o fantasma Craddock vai vir e coisa boa não vai trazer.


A princípio fiquei pensando em como um fantasma faria mal. Eu também teria curiosidade em ver um e talvez comprar também. Não costumo ter muito medo desses filmes que envolvem espíritos. Pra mim eles não têm como nos fazer mal, já estão mortos e enterrados. O máximo que podem fazer é aparecer e dar uns sustos que fazem a gente se cagar de medo, mas só. Ele não tem nada físico, não pode me pegar como nos filmes, não pode fazer nada com o corpo físico. Não vejo um perigo real e palpável.


Mas no livro o autor mostra as formas que um espírito pode fazer mal a um vivo. Achei muito interessante como foi plausível a forma que os espíritos, no livro, usam para atacar os vivos. Mesmo assim fiquei com uma pulga atrás da orelha e comentei com meu pai a história. Meu pai é espírita e costuma ler muitos livros sobre o assunto e ele me confirmou que na doutrina da religião diz que espíritos podem afetar as pessoas do mesmo jeito que é descrito no livro. Só isso já deu mais credibilidade à história que eu estava lendo, não foi apenas invenção da cabeça do autor. A história tem pés no chão e não fantasiou muito sobre os espíritos.


A influência do seu pai fez com que a escrita seja bem fácil e o modo em que a história é formatada é bem cinematográfica. Não me surpreenderia se fizerem um filme sobre este livro. É quase um grande storyboard, talvez este seja o ponto fraco do livro. Mas de resto é excelente.

RESENHA: Sussurro(Hush Hush)


A Trama: Admito que não tive inicialmente expectativas muito animadoras em relação à série, afinal, quem já não está farto de histórias sobre anjos-nefilins-demônios? Mas em relação a Sussurro, coloque todos seus pré-conceitos de lado e se deixe levar pelas páginas desse livro hipnotizante e incrivelmente conquistador!
As coisas para Nora Grey não andam muito boas. Dentro de um ano, seu pai morreu e sua mãe tem de trabalhar dobrado para sustentar as duas e pagar a hipoteca da casa. Porém, a rotina de Nora continuava normal: indo à escola e à psicóloga, assistindo os mais diversos filmes para resenhá-los... Até que em uma aula de Biologia, aparece um repetente que toma o lugar de sua melhor amiga como dupla. Mas acontece que Patch não veio simplesmente para estudar. A partir de então, Nora tem a crescente sensação, corretíssima, de que Patch a está seguindo em todos os lugares, e a estranha impressão de estar sendo observada durante a noite ganha um novo suspeito. Mas além das reviravoltas divertidas pelas emoções que o livro nos faz sentir, a protagonista tem fortes provas de que um de seus novos amigos está envolvido em um caso policial ocorrido em sua antiga escola. E quem garante que o laudo está realmente correto sobre o suicídio de uma garota? E, quando Nora acha que nada mais chocante pode acontecer, surge a suspeita de que um dos muitos segredos de Patch é sua origem "divina" e a punição que o fez cair dela.

A Protagonista: Nora, obrigada por me mostrar que falta de personalidade não é uma "doença crônica" atribuída às protagonistas femininas!

A protagonista era bem introvertida, não se importava em não estar rodeada de amigos, nunca foi de sair muito ou ligar para roupas e seu principal hobby era fazer resenhas para o eZine. Muito determinada em tudo que fazia, seu jeito simples de pensar vai desmoronando aos poucos com a súbita chegada de Patch na sua vida. O que mais gostei em Nora foi que, diferente de muitos outros, ela não transforma nada em obsessão em sua mente. É como se tudo fosse um jogo de quebra-cabeça e cada mistério a ser revelado fosse apenas uma peça. Mais ou menos isso. 

Os Personagens Secundários: O livro é legal, mas Patch na minha vida seria mais ainda! Patch é muito mais que o típico bad boy moreno, corpo definido e "olhos como órbitas negras que absorviam tudo e não devolviam nada." Ele possui um senso impagável de humor sarcástico e é um tanto cínico, visando deixar Nora sem graça e atraída pelo perigo. Nem preciso comentar que o considero um dos meus personagens favoritos! Mas por trás de toda pinta de anjo caído, Patch possui um lado protetor e... sensível? Não, eu diria que está mais para ponto fraco que ele mantém longe de todos.

E o que posso dizer sobre Vee? A melhor amiga de Nora e totalmente o oposto dela. Vee era engraçada e espalhafatosa. Pouco se importava com os comentários alheios e, na verdade, ria deles. Ela deixa a história mais próxima do leitor com sua personalidade alegre, comentários ditos sem ponderação e pensamentos normais do dia a dia, mas raros de se ver em livros. E aqui está uma das coisas que mais me conquistaram em Sussurro: a autora fez os personagens como se tivesse baseado cada um deles em pessoas reais e, consequentemente, suas atitudes também são bem próximas do "normal", sem toda aquela formalidade, sabe? E claro que há mais personagens: a dupla de amigos novatos, Elliot e Jules, rodeados de mistérios (alguns macabros) e Rixon, que não apareceu muito e espero mais dele nos próximos livros, pois parece ser tão conquistador quanto Patch!

Capa, Diagramação e Escrita: Essa capa faz qualquer um comprar o livro só para ficar admirando! Achei muito bem feito o efeito da mudança de tonalidade nas penas das asas enquanto elas caem, além de o modelo estar com o rosto oculto, deixando a imaginação trabalhar. E eu não parava de passar a unha pela textura áspera da capa tão viciante quando a história. A diagramação não está nada mal, as divisões de capítulos mostram apenas a numeração no mesmo estilo elegante da letra do título, as páginas são amareladas e eu impliquei apenas com o tamanho um pouco pequeno da letra. Sim, a escrita de Becca é singela e singular. Ela não usa "palavras pomposas" e nem precisou disso para seu livro ser recheado de ótimas citações e fazer o leitor pedir bis depois da última linha. Como sendo seu primeiro livro, ela se saiu muito bem, deixando apenas algumas falhas em relação a mudanças de cenas. E devido à originalidade com que escreve e sua capacidade de fazer uma história batida prender ferozmente, acredito que Becca tem potencial para alcançar a "perfeição literária". 


Concluindo: O livro tem um ritmo eletrizante, uma perfeita sincronia entre os personagens, uma autenticidade nos diálogos, além de uma ponderada dose de humor. Há uma quebra de clichês e de monotonia. Cada capítulo é uma caixa de surpresas, sem nunca faltar ação, romance ou mistério.

RESENHA: Divergente(Divergent)





Distopia é um tema que atrai muito. Sou fascinada por livros que abordem o gênero, por isso seria injusto deixar Divergente fora das minhas metas de leitura. Veronica Roth me surpreendeu muito com algumas mortes, ela não faz a linha que se prende aos personagens ao ponto de mantê-los vivos só por dó. Sejam eles destacáveis ou não. Eu admiro muitos escritores com esse tipo de pensamento, pois acaba deixando a história marcante e elevando as emoções ao ápice. 

Os personagens são bem interessantes e muito bem trabalhados, inclusive Beatrice. Sempre que encontro livros com histórias que trazem narrações em 1ª pessoa, fico com o receio de odiar a protagonista, mas nesse caso - felizmente - foi ao contrário. Afeiçoei-me a ela desde as primeiras páginas. Sua determinação é admirável e ela tem uma personalidade bem marcante. Quatro é um personagem que me despertou muita curiosidade, pois de início ele era muito fechado e cheio de mistérios, mas com o decorrer da trama, ele vai revelando seu outro lado, que, aliás, me conquistou completamente. Com certeza é o meu favorito. 


Também gosto muito da Tori por vários motivos, porém prefiro não entrar em detalhes para não dar spoiler. Vou torcer para que ela ganhe mais destaque em Insurgente. Outros personagens que também possuem papéis importantes são Christina, Will, Al, Eric e Jeanine.


Divergente possui uma leitura fácil, mas muito envolvente que foi capaz de me manter presa em suas páginas por horas, sem dar tempo de pensar em mais nada. É uma história para mergulhar de cabeça. A cada capítulo, a trama se tornava mais instigante, com muita ação, mandando a monotonia para bem longe. E por último - e não menos importante - a autora preferiu não utilizar o tão batido triângulo amoroso e isso me fez admirá-la ainda mais.


Eu recomendo essa série para aqueles que apreciam distopias, com romance, ação e grandes revelações. Prepare-se para esse mundo extraordinário criado por Veronica Roth.