terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

[Resenha] O Hobbit


"O mundo está dividido entre aqueles que já leram O Hobbit e O Senhor dos Anéis e aqueles que ainda não leram." (The Sunday Times)E eu posso dizer que agora estou meio caminho andado.Bilbo Bolseiro é um hobbit - criaturas pequenas dos pés grandes e peludos, que adoram as coisas simples, ficar em suas tocas, comer demasiadamente - recebe uma visita inesperada de Gandalf, o mago e mais treze anões o convidando para uma aventura, recuperar a terra perdida dos anões. Bilbo não gosta da ideia e se sente incomodado com tanta gente em sua toca, mas no fim acaba sendo convencido. A aventura começa e Bilbo se depara com situações que jamais pensava em participar. Passam por noites mal dormidas, dias sem comer, sempre com medo de que possa aparecer um orc ou warg, e terem que começar uma guerra. Porém, Bilbo também conhece vários amigos, e percebe que além que ter um espírito de ladrão e ser muito mais importante na aventura do que qualquer um poderia ter imaginado (com exceção de Gandalf), consegue ver que as coisas mais simples, são mais valiosas que uma montanha de ouro."É estranho, mas as coisas boas e os dias agradáveis são narrados depressa, e não há muito o que ouvir sobre eles, enquanto as coisas desconfortáveis, palpitantes e até mesmo horríveis podem dar uma boa história e levar um bom tempo para contar." (p.50) Sempre tinha visto na internet que O Hobbit era um livro que Tolkien tinha feito para seus filhos, e apesar disso, me surpreendi quando o li, o tempo todo parece que estamos num círculo de pessoas num tapete, com almofadas e Tolkien está contando a história para a gente. Ele consegue passar para o papel o momento dele com os filhos. A linguagem é bem fácil, e o texto flui. Há quem diga que o livro é cansativo e acho que consigo enxergar em que parte do livro dizem isso, mas também acho que isso vai de pessoa para pessoa. É recheado de aventuras, e o final também é surpreendente. Recomendo o livro para todos, apesar de ser um livro para crianças, acho que muitos adultos vão adorar ler. E depois, assistam o filme, claro.



by:a

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

[Resenha] O Pistoleiro



Este livro é o primeiro dos sete volumes de série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. O Pistoleiro apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam "seguiu adiante". Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver. O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o Homem de Preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá- lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet - ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977. Mas o pistoleiro não conseguirá chegar sozinho ao fim da jornada que lhe foi predestinada. Na verdade, sua aventura se estenderá para outros mundos muito além do Mundo Médio, levando-o a realidades que ele jamais sonhara existir.

Quando se fala de Stephen King, muitos pensam logo em uma coisa: qualidade. Eu não posso dizer a mesma coisa, já que nunca tinha lido Stephen King, e este foi meu primeiro contato com a escrita do autor. Bom, apesar do livro não ser um dos melhores livros que li (nem chegou perto), King escreve muito bem. Na verdade, gostei dele desde o comecinho, com aquele prefácio que ele conta sobre sua juventude e vontade de ser escritor. Dá pra notar que ele tem talento, e que ele sabe disso e não esconde. Ele passa um ar de auto-confiança, um ar de superioridade até, e mesmo que eu não goste desse tipo de pessoa que se acha melhor que outras (não tô dizendo que Stephen King é assim, só que me pareceu isso), quando eu terminei de ler aquilo, só conseguia pensar "porra, eu queria ser como esse cara". Me deu mais vontade de ler o livro depois.

E quase não leio. Não por ser mal escrito ou de história ruim, mas porque é cansativo e confuso a maior parte dele. Acho que até agora eu não entendi muita coisa dele, e espero que os outros livros não sejam assim. Porque eu vou lê-los, sem dúvida. Mesmo demorando pra pegar no tranco, O Pistoleiro me deixou intrigado para o que está por vir para Roland. E, olha, gostei de todos os personagens. Todos. Não vou descrever cada um, mas adorei todos eles.

Achei que o livro tem várias partes fortes, e eu adorei isso. Eu sei, adoro uma carnificina. O lugar onde se passa a história é curioso, EMBORA eu não entendi muito bem onde realmente eles estão. Uma hora comecei a pensar que estava todo mundo morto e ali era o inferno. E acho que isso não faz sentido nenhum. Mas eu sempre penso coisas sem sentido, então deixa pra lá.

Fiquei chateado por Alice e Jake, gostei bastante dos dois, mas estou na expectativa para as próximas pessoas que Roland encontrará em seu caminho. E creio que isso vai ser respondido no próximo volume, só pelo título. Não sei quando vou ler A Escolha dos Três, já que me entupi de coisas pra ler outra vez, mas tenho boas expectativas sobre ele. Só não quero que seja confuso e cansativo quanto esse. Afinal, é Stephen King. E isso é sinônimo de qualidade, certo? Espero que sim.

by:l

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

[Entrevista] Luiz Henrique Mazzaron

Um dos melhores livros de literatura brasileira que eu li foi Máscara A Vida Não é Um Jogo do Luiz Henrique Mazzaron que me prendeu muito com essa leitura e assim eu tive uma oportunidade de entrevistar ele  e você que ainda não leu o primeiro livro dele olha a resenha apertando aqui .




Uma inspiração?
R: Filmes e jogos de terror e ficção.
Um livro?
R: E Não Sobrou Nenhum, de Agatha Christie.
  Defina: Luiz Henrique Mazzaron.

               R: Esforçado, tímido, viciado em livros e videogames e meio cabeça dura.

Defina: Máscara
 R: Livro louco e ousado.

Como você gostaria de ser lembrado?
R: Como alguém que tentou criar algo diferente do que habita o cenário literário atualmente.

Previsão para concluir a sequência (Máscara)?
R: Máscara é uma série de seis livros. Já tenho o segundo e o terceiro livros prontos!

Teve um personagem que foi mais difícil de escrever (Máscara)?
R: Acho que o próprio Liam foi o maior desafio, já que ele é o protagonista. Tive como desenvolver ele mais profundamente no segundo livro.


 Já tem data de lançamento para o segundo livro da saga? Ou você ainda ta escrevendo ele?
R: Ainda não. Ele já está pronto e o lançamento depende da 
vendagem e aceitação do primeiro livro.

Além da saga Máscara você pretende escrever outros tipos de livros? Sobre o que?
R: Sim! Já tenho em mente um livro de fantasia que pretendo escrever no futuro, envolvendo um mundo fantástico e afins

[Resenha] Máscara A Vida Não É Um Jogo





Na primeira parte do livro conta sobre a infância difícil do protagonista Liam que sofria muito não mãos do seu velho e tio Sergey que o trancava em um minúsculo quartinho abaixo da escada até que um dia aparece um mulher para salvá-lo daquela vida malévola mas como tudo não é conto de fadas a mulher foi o salvar morreu assim como o seu tio.

Depois que Liam fugiu da casa do seu tio ele foi parar na delegacia e assim deu seu depoimento, já como ele não tinha nenhum parente ele acaba indo parar em um orfanato só que por pouco tempo pois seu destino estar traçado a enfrentar um homem mascarado que o persegue e assim ele não esta seguro naquela cidade e assim ele se muda para a casa de campo junto com Craig,um policial , Sylvia , namorada de Craig , Irmã Clarice , um senhora que cuidava dele no orfanato , Jessica , sobrinha da mulher o que o salvou e Linda , a mãe de Jessica.

Passaram se dez anos e Liam e Jessica já havia se tornado adolescentes e as coisas estranhas que aconteciam com Liam já começavam a reaparecer novamente. Liam como todos os outros adolescentes decide dar uma festa a fantasia e fatos estranhos começaram a reaparecer.

Dias se passam e Liam fica cada vez mais estranho até que um dia ele é "teletransportado" para um jogo em mundo chamado Domus em o que move o jogo é a morte e sofrimento. Liam terá que vencer todos os seus medos para poder ganhar o jogo, pois se ele não vence ele morre assim como os outros competidores. 

Personagens.

Gostei muito dos personagens eles são bem desenvolvidos e tem alguns que você se apaixona assim com eu me apaixonei pela Genevieve.

Avaliação.
Capa : 5/5
Narrativa :  5/5
Personagens : 5/5
Avaliação Geral : 5/5 (Excelente) 


Finalizando.
Se você gosta de livros de suspense Máscara é uma boa opção. 

  

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Resenha : O Mago de Camelot


Título: O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão. 
Autor: Marcelo Hipólito 
Páginas: 151 
Editora: Novo Século 
Nota: 5/5 


"Que a magia de Merlin ilumine seus passos."

No prólogo, conhecemos Nimue uma serva de Natureza – de dois metros de altura , cabelos negros e ela tinha dezenove anos . Após anos de peregrinação ele descobriu que seu destino era encontrar Avalon, a terra sagrada dos druidas aonde a localização era desconhecida por varias pessoas.

Duzentos anos depois o livro mostra um Merlin impetuoso quando jovem e sábio quando velho e também explica a origem de Artur, não de forma heroica, mas como parte de um plano de traição e magia, mortes e invejas.

Bom eu não vou falar mais do livro se não vai sair muitos spoiler e assim eu não estarei fazendo uma resenha e sim um resumo. O livro mostrava a historia de Merlin não como a Disney mostra, mas sim de um jeito melhor. Gostei muito do modo que o Marcelo Hipólito escreve, sempre detalhista.

“O Mago de Camelot" é outra variação de O Rei Artur, recheada de detalhes e ação. Já tinha lido algo do tipo, e só posso dizer que gostei muito.
Para você que gosta de historias medievais e quer entrar em mundo realmente diferente de tudo que você já viu e recomendo você ler este livro e garanto que você não vai ser arrepender.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Parceiro : Luiz Henrique Simão Mazzaron





Estudante, Luiz Henrique Simão Mazzaron nasceu em São Bernardo do Campo, mas viveu toda sua vida em Santo André, São Paulo. Durante o Ensino Fundamental, passou por uma época difícil e encontrou refúgio nos livros policiais e de suspense. Adorador da literatura estrangeira, usou-a como base para suas obras da série Máscara.


                                Sinopse do livro  "Máscara : A Vida Não é um Jogo"






Liam é um garoto que viveu por muito tempo isolado devido aos constantes castigos do sádico tio, um carrasco ex-militar. Porém, inesperadamente, surge uma entidade maléfica, uma figura das trevas trajando uma máscara, e passa a o perseguir, levando-o a participar de um jogo num mundo surreal, chamado Domus.

Junto a um grupo, Liam parte para uma experiência alucinante, em que os pecados da humanidade serão colocados em xeque, como numa espécie de julgamento. Um combate onde o principal objetivo do adversário é mostrar o quão odiosa é a raça humana...
Mas ainda há muitos mistérios que rodeiam este intrincado jogo. Por qual motivo a criatura possui tamanha obsessão por ele? E vale a pena prosseguir, já que a morte é a única certeza?"


  
Resenha em breve ....


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Resenha : A Pirâmide Vermelha


Bom , sabe aqueles livros que você ama e odeia ao mesmo tempo ? pode se dizer que a piramide vermelha se encaixa entre eles , não que a historia sege ruim ao contrario é muito interessante aprender mais sobre a mitologia egípcia os costumes , os deuses , em fim tudo , mas novamente Riordan peca na mesmice de seus livros. Tipo Carter e Sadie descobrem que são magos e são levados a casa da vida , mas nisso seu pai foi sequestrado por um deus do mal e eles precisam enfrentar varios monstros , e ir em busca de um certo deus que tem informações , ir ao mundo dos mortos, não notaram nada de parecido com Percy Jackson ?

Então apesar dessa mesmice que o livro aparenta ser , Riordan conseque nos prender nas paginas , tem partes que a gente realmente não conseque parar de ler , mas logo vem aquelas partes que faz voce querer parar de ler ou abandonar o livro.


Outro ponto que é importante levantar é a falta de carisma dos personagens , são pouquíssimos personagens que realmente valem a pena nesse primeiro volume, um dos poucos que posso citar é Bastet a Deusa gata , os dois narradores da historia não me convencem . Enquanto Carter segue o ritmo de Percy tentando fazer a gente rir com umas piadas que só ele vê graça. Ja Sadie é uma das personagens femininas mas sem graça que o tio Rick criou seus dramas são bem chatinhos e suas historinhas paralelas pouco convincente.


Bom falando agora um pouco da historia sem mencionar spoiler .Carter e Sadie viviam separados dês da morte da mãe deles, Carter viajava com seu pai e estudava em casa enquanto sadie morava com os avós e tinha uma vida normal , um tem inveja da vida que o outro leva, num natal irá acontecer uma coisa com o pai deles que vai uni-los , eles vão descobrirem descender dos faraós e vão ter que ir em busca de salvar o pai que estava tentando Invocar deuses. Bom o final é bem empolgante e te prende mas não consegue compensar a enrolação que é o livro inteiro.


Acho que ta na hora de Riordan inovar mais em seus livros os vai acabar perdendo leitores pela mesmice , bom não posso dizer que a ideia te trazer a mitologia egípcia em uma linguagem adolescente não foi inteligente , mas por favor né eu lendo o livro parecia que estava relendo Percy Jackson, bom fica aqui minha critica.


by:l